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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Entrevista com o jornalista Tão Gomes - ( @taogomes) - Parte 1

“O que aconteceu é que Tancredo temia que, se não fosse empossado, com direito à faixa e tudo, os militares poderiam dar um golpe dentro do golpe.” (T.G.P.)

Por Elenilson Nascimento

Tão Gomes Pinto é um raro exemplo de jornalista brasileiro que consegue conversar com o mundo para além dos muros da academia e das redações de jornais cheias de egos inflados. Jornalista, fez parte das equipes que criaram o "Jornal da Tarde", em SP, e das revistas "Veja" e "Isto É". Trabalhou ainda na "Manchete" e "Imprensa", foi colunista da "Folha de S. Paulo", entre outras atividades. No outro lado do balcão, foi Secretário de Imprensa do governador Franco Montoro, do Ministro Roberto Gusmão, do prefeito de Campinas, Jacó Bittar e mais recentemente trabalhou com o senador Delcídio Amaral.

Seja nos seus textos, seja em livros, seja na sua expressiva coluna semanal na Rádio Metrópole FM (Salvador-BA), ele sabe se comunicar com o grande público sem baratear suas ideias. Mais rara ainda é a sua disposição para criticar certezas e lugares-comuns bem estabelecidos entre seus pares.

Ele já circulou entre presidentes, ministros, altos executivos. Viaja constantemente pelo país e para o exterior e não sai das caóticas pontes aéreas. Visto assim, à distância, o cotidiano do Tão Gomes, amigo íntimo do Arnold, parece ser puro glamour. Mas é feito de suor, estudo e disciplina, como ele mesmo conta nessa entrevista exclusiva (*que eu quase pensei que ele tinha desistido).

Alguns amigos dizem que o Tão Gomes é um dinossauro do jornalismo. Ele rebate à altura: "Dinossauro é marca registrada do Joel Silveira. Eu, no máximo, sou um elefante, um bicho que se lembra de suas vidas passadas". Para ele, cada trabalho é uma "experiência renovadora". E elas são muitas, já que começaram no ano de 1962. Tão é um crítico feroz da cultura brasileira que conseguiu definir ironicamente o espírito dos tempos descrevendo um cenário comum na classe média intelectualizada, conversa com se estivesse num jantar inteligente, no qual os comensais da morte, entre uma e outra taça de vinho chileno, se cumprimentassem mutuamente por sua “consciência social”. Diz Tão Gomes: “Se você admitir que tudo o que disse ali, naquela análise aprofundada de um fato político, não passa de um besteirol em linguagem erudita, eu até respeito você. Agora se você leva a sério o que escreveu, então a besta é você”. Em suma, é uma honra imensa aqui no LITERATURA CLANDESTINA receber uma das melhores cabeças desse país, então acompanhe essa entrevista com o Tão Gomes Pinto – dividida em partes – e comprove que o porque o cara é muito bom! Respondi? Mais ou menos, eu acho...

Elenilson – O seu livro “O Elefante é um Animal Político” traz crônicas sobre esse Brasil vendido nos “discursos para analfabetos do Lula” como o “BraZil contemporâneo do futuro”. Futuro esse que desde quando eu era espermatozóide eu ouço falar. Você já foi assessor parlamentar, conviveu e se divertiu com todas as picaretagens feitas por esses “manobristas de bagaça”. O que o “Elefante” do Pinto traz de inédito, já que muitos tentam ser divertidos, mas quando o assunto é política, a coisa parece que degringola?

Tão Gomes Pinto – O assuntou degringola porque, no Brasil, política não pode ser levada a sério. Então, já que não é sério, deixa rolar, degringolar, virar do avesso, contar história de frente para trás, vale falar e fazer qualquer coisa, quando se trata de política. Você pode até tratar o assunto em profundidade, mergulhar em análises e prospecções, escrever artigos de página inteira e publicá-los no Estadão, no Globo, no Correio Braziliense ou num veículo supostamente independente, entre aspas, como, digamos, a Caros Amigos... Se você admitir que tudo o que disse ali, naquela análise aprofundada de um fato político, não passa de um besteirol em linguagem erudita, eu até respeito você. Agora se você leva a sério o que escreveu, então a besta é você. Respondi? Mais ou menos, eu acho...

Elenilson – Brizola, FHC, Lula, Maluf, a ascensão e queda de Collor (*eu perdi o meu estágio num banco por causa desse f.d.p., ups, escapoliu!), o recém morto Itamar Franco, etc. Você estava no centro de tudo isso. Como avaliar agora, passado esse tempo todo, o que esses “camaradas” queriam realmente?

Tão Gomes Pinto – São pessoas como a gente (eu, você, etc...) que tiveram a sorte, ou o azar, de entrar na política e, estavam destinados, por instinto (ou pelo destino simplesmente), a ocuparem postos de responsabilidade. Aí, cada um agiu conforme a sua educação, consciência, influência de amigos, etc... e foram levando a vida cada um com a sua vocação. Ou tendência (o DNA deve funcionar no caso). E já que o destino reservou para eles um lugar de proeminência – e eles chegaram lá – imaginaram N maneiras de se perpetuar no cargo. Talvez, da turma que você menciona, só escape o Itamar, mais desapegado do exercício do mando. Tanto que chegou a presidência sem maiores esforços. Um amigo dele, o falecido deputado Raul Belém, falava sempre da sorte do Itamar... Ele dizia que às vezes era preciso ficar batendo na janela do quarto onde o Itamar dormia e dizer: "Acorda Itamar... acorda... vem ver tudo o que Deus decidiu fazer de bom pra você hoje... vem ver rapaz...". Às vezes o Itamar acordava. Em outras, virava pro lado e continuava dormindo. Respondi? Mais ou menos, eu acho...

Elenilson – Os vários planos econômicos que esse país já teve foram necessários mesmo? O que de errado aconteceu no meio do caminho para que a coisa fosse levada dessa forma?

Tão Gomes Pinto – Essa história de plano econômico foi uma espécie de febre, onde os economistas praticamente tomaram o poder, no caso brasileiro. Essa subordinação abalou a saúde do país por várias décadas. Agora passou... mas já há no horizonte sinais de que pode voltar. É como a maleita ... que sempre um dia volta. Eu assisti (com estes meus olhos) duas cenas, em dois momentos diferentes (portanto, dois planos econômicos diversos) o então ex-ministro Delfim Netto, que já foi chamado de Czar (ou Tzar) da nossa economia, pegar uma nota e ficar olhando para ela com a perplexidade de um homem primitivo. Foi durante a tentativa de um plano que pretendia acabar com a inflação por decreto. Acho que era o Plano Collor. Depois de pegar a nota, revirá-la, tornar a examinar, o Czar me disse uma frase inesquecível: "Eu acho que a inflação é um fenômeno que acontece dentro da moeda...". Ou seja, escapava ao entendimento de nós, simples seres humanos. Outro momento, que eu diria inolvidável, foi o dia em que eu vi o presidente Sarney pegar no braço do Edilson Varela, então um dos diretores do Correio Braziliense e comentar: "Pois é, Edilson, inflação nunca mais...""Não existe almoço grátis. Sempre alguém está pagando a conta". Por isso não há plano que funcione. Os planos quinquenais da antiga URSS, o consenso de Washington, etc... todos se esquecem que alguém está pagando a conta. Em geral, são os mais pobres que pagam, sejam pessoas ou países. Não me recordo qual o plano econômico que vigorava na época. Mas voltando ao Delfim Netto, uma frase dele, que serve para qualquer regime político ou sistema econômico é a seguinte:

Elenilson – No meu romance “Clandestinos” que, depois de dez anos na gaveta, enfim, saiu em 2010 por uma editora, uma personagem na estória questiona a morte de Tancredo. Neste ano de 2011, no mês da morte de Tancredo Neves, a Rede Globo e todas as outras mostraram reportagens especiais sobre o assunto. Eu era muito pequeno, mas ainda lembro da comoção pública que foi a morte do presidente que não conseguiu receber a faixa. Até hoje não acredito naquela história para livros escolares. Conversando com um professor de História ouvi a história de assassinato, então eles inventaram esse conto de “diverticulite”, que agora vem sendo questionado e a Globo tenta manter as aparências de seu passado militar. O que sei é que no dia de sua posse, na missa celebrativa (*Catedral de Brasília), acabou a luz e ouviu-se um tiro (ou algo parecido). Dias depois foi divulgado que Tancredo teve uma crise e estava na UTI, no caso ele já estaria morto, mas os militares que por sinal apoiavam Sarney, encobriram a notícia e deixaram para divulgar sua morte no dia 22/04, coincidência com Tiradentes? Não fizeram isso pensando na comoção nacional? Diz-se ainda que a repórter Gloria Maria, presenciou a cena, e teve que ir fazer umas “reportagens” bem longe dali, por alguns anos na Finlândia. Tudo isso pode ter acontecido ou devemos, como cidadãos de bem (eu não viu!), deixar tudo enterrado? Você não acha que Tancredo poderia ter sido a melhor coisa que nesse país em matéria de dignidade política e, sabendo disso, os manda-chuvas providenciaram tirar o cara do mapa? Comenta.

Tão Gomes Pinto – Delírio puro... É incrível como essas histórias fantásticas, absurdas, sem pé nem cabeça, prosperam... Eu estive, não no centro, mas muito perto desses acontecimentos como assessor do Roberto Gusmão, na época um dos principais articuladores da candidatura Tancredo Neves, via Colégio Eleitoral. Teria dados minuciosos para desmentir essa versão, que reputo alucinada, sobre a morte de Tancredo. O que aconteceu é que Tancredo temia que, se não fosse empossado, com direito à faixa e tudo, os militares poderiam dar um golpe dentro do golpe. Ulysses Guimarães era um nome que os militares não admitiriam de jeito nenhum assumisse a presidência. Tancredo, Montoro, o pessoal bem informado sabiam disso. Ulysses eleito... Um golpe militar dentro do governo militar... Tancredo trabalhou sua aproximação com os militares desde o momento em que percebeu que ele seria o único nome da oposição que seria aceito pelo chamado “sistema”. Ele e alguns militares de boa cabeça sabiam que o chamado “sistema” se exaurira. Os milicos (os de boa cabeça, perceberam isso muito antes da campanha das Diretas-Já. Tancredo também percebeu. Tanto que 1983, ele era governador de Minas, mas já tinha um time de políticos trabalhando por uma candidatura de civil. E que, dentro dos nomes que seriam palatáveis para o regime militar, estava o de Tancredo, embora ele fosse do MDB, partido de oposição. Então, governador de Minas Gerais, Tancredo fazia contatos com militares e esses contatos ele não delegava a ninguém. Eram conversas diretas (e secretas, naturalmente) com os representantes do “sistema”. Os políticos que se entusiasmaram com a possibilidade de um civil da oposição chegar ao poder trabalhavam também muito discretamente. Entre eles estava o meu chefe na época, Roberto Gusmão, o Fernando Lyra, em Pernambuco, o próprio governador Montoro, o grande animador da campanha Diretas-Já. Os cabeças dessa campanha, que visava a aprovação da emenda Dante de Oliveira, sabiam que a aprovação a emenda (ela previa que as próximas eleições presidências fossem diretas) não passaria no Congresso, como de fato não passou. A mobilização das Diretas Já, patrocinada pelo Montoro, serviria no entanto trazer para a candidatura de Tancredo via Colégio Eleitoral, o chamado apoio popular. Esse apoio foi considerado necessário para legitimar, digamos assim, a candidatura de Tancredo pela via indireta, o que se conseguiu brilhantemente com a campanha Diretas Já empolgando multidões. No entanto, durante essa delicada costura política alguém teria que botar o guizo no pescoço do Ulysses Guimarães. Explicar para ele: 1 - A emenda Dante de Oliveira não passa no Congresso e nem pode passar. Se passar, os militares fecham o Congresso no dia seguinte. Então, caro Ulysses, não há hipótese de eleições diretas. 2 - Nas eleições indiretas, pelo Colégio Eleitoral, se você for candidato e ganhar, repete-se a cena. O Congresso é fechado e retomam-se as cassações de mandatos e tudo o mais que os militares sabiam fazer. Quem explicou isso tim-tim-por-tim-tim ao Ulysses, foi o Franco Montoro, na época em que eu era Secretário de Imprensa do governador. Mas essas conversas nunca transpiraram, nem poderiam, caso contrário o esquema, bordado com linha finíssima, se desmancharia por completo. Chegamos ao dia da eleição do Tancredo, já consagrado, a priori, como salvador da pátria pelo povão... Inclusive o Maluf chegou ao Colégio Eleitoral sabendo que iria perder. Mas não podia admitir isso publicamente porque estaria, de qualquer forma, desmanchando a costura toda. E o Maluf sabia mais. O Maluf teve acesso a ficha médica do Tancredo onde já havia o diagnóstico de diverticulite e a recomendação para operar Tancredo o quanto antes. Informação essa que ele não usou na campanha das indiretas porque o Paulo Maluf sabia que seria acusado de desestabilizador da redemocratização em curso. Acabaria sendo ele o grande culpado por uma eventual desistência de Tancredo ou sua improvável (naquela altura) derrota no Colégio Eleitoral. Mais ainda, Maluf teve acesso aos boletins médicos de Tancredo feitos pelos médicos do Senado, já eleito pelo Colégio Eleitoral. Tancredo, em visita ao Senado, teve uma crise, com fortes dores no abdômen. Enquanto dois senadores simulavam uma acalorada discussão, ameaçando chegar às vias de fato, para atrair a atenção de jornalistas e fotógrafos, Tancredo entrou sem ser notado no departamento médico do Senado. Saiu de lá com o diagnóstico: operação necessária e urgente. Mas ele embarcava para tradicional viagem dos pré-presidentes brasileiros à Europa no dia seguinte. Se observarmos as fotos dessa viagem, constataremos que, na maioria delas, Tancredo aparece com as mãos protegendo um dos lados da região dolorida. Na véspera da posse, eu estava com o Roberto Gusmão e notei-o absorto e distante. Então ele me disse: "Dr. Tancredo está com apendicite. Estão levando ele para o Hospital de Base". Ali começaria a tragédia da posse, com deputados que se diziam médicos, invadindo a UTI, gente entrando e saindo, e deixando no ar micróbios e bactérias da infecção generalizada da qual Tancredo não sobreviveria. Essa é a história real. O resto, como você diz, é romance. Mesmo com Tancredo internado, foi mantida a recepção no Itamaraty ao qual eu compareci. E vi com os meus próprios olhos o neto de Tancredo, Aércio, tocando no piano as músicas “Como pode o peixe vivo, viver fora da água-fria...” e “Ó Minas Gerais, quem te conhece...” Estava ali presente todo o “staff” que trabalhara para a eleição de Tancredo e a felicidade e alegria eram gerais... Ou esse pessoal disfarçava a gravidade da cirurgia de Tancredo, ou não sabiam dela. A cirurgia em si, era simples. Impossível foi controlar a infecção generalizada e o sofrimento de Tancredo, que acabariam, por pura coincidência, no dia 21 de abril.

Retirado do blog: http://literaturaclandestina.blogspot.com/2011/07/entrevista-com-o-jornalista-tao-gomes.html

terça-feira, 19 de julho de 2011

‪Gentle Sea Giant Says Thankyou To Rescuers 2011.


Que linda!
A baleia, ao ser libertada de uma rede, faz peripécias.. em agradecimento. Festeja a vida!

Michael Fishbach narrates his encounter with a humpback whale entangled in a fishing net, he and Gershon Cohen have founded The Great Whale Conservancy to help and protect whales. Visit their website http://www.eii.org/gwc, and join them in helping to save these magnificent beings.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Veja onde estão as mulheres mais estressadas do mundo!

Indianas, mexicanas e russas são as que sofrem o maior nível de estresse. As brasileiras estão em quarto lugar no ranking


                                                                                                     Getty Images
Mulheres indianas
Apesar de as indianas serem as mais estressadas, elas estão mais dispostas a gastar seu dinheiro consigo mesmas
O acúmulo de funções da vida pessoal e profissional está pesando mais sobre as mulheres dos países em desenvolvimento. Essa é uma das conclusões do Women of Tomorrow Study, levantamento feito pela Nielsen Company com 6.500 mulheres de 21 países, sobre o que elas assistem e compram.
De acordo com o estudo, as mulheres da Índia, México e Rússia são as mais estressadas do mundo. As brasileiras aparecem em quarto lugar na lista.
Apesar de essa sobrecarga acontecer com mulheres do mundo todo, o sexo feminino tem sofrido mais com o estresse nos países emergentes. Isso acontece porque, no final do mês, sobra pouco dinheiro para elas gastarem consigo mesmas, ficando praticamente tudo para as despesas da casa e dos filhos.
Mesmo estando no topo da lista, as indianas são as que mais usam o dinheiro que ganham para cuidar de si. Seu maior nível de estresse está no fato de que o avanço das mulheres no estudo e no trabalho não mudaram os níveis sociais, nem a sua importância no grupo.
A pesquisa indica que, nos países em desenvolvimento, as mulheres tendem a gastar seu dinheiro extra com roupas, produtos de saúde e beleza, alimentos e educação para os filhos. Já as mulheres dos países desenvolvidos costumam usar a verba em viagens de férias, economias e pagamentos de dívidas.

Confira o ranking dos países com as mulheres mais estressadas:

Posição País Índice de mulheres estressadas
1 Índia 87%
2 México 74%
3 Rússia 69%
4 Brasil 67%
5 Espanha 66%
6 França 65%
7 África do Sul 64%
7 Itália 64%
8 Nigéria 58%
9 Turquia 56%
10 Reino Unido 55%
11 Estados Unidos 53%
12 Japão 52%
12 Canadá 52%
12 Austrália 52%
13 China 51%
14 Alemanha 47%
15 Tailândia 45%
15 Coreia do Sul 45%
16 Malásia 44%



 Fonte: http://bit.ly/oqoKlQ

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Curiosidade: de onde vêm os domínios dos encurtadores

Certamente você já sabe o que são os encurtadores de URL ou links e já usa um ou outro, então a idéia aqui não é falar sobre a sua utilidade etc. O que pode ser bacana é saber de onde diabos eles vêm, ou seja, qual a origem dos domínios usados nestes encurtadores.
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Veja só alguns dos principais encurtadores e o país relacionado à extensão de domínio:

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. ly > Líbia (http://bit.ly)
. me > Montenegro (http://migre.me)
. gl > Groenlândia (http://goo.gl)
. li > Liechtenstein (http://jmp.li)
. cc > Ilhas Coco (pertencem à Austrália) (http://tiny.cc)
. in > India (http://miud.in)
. nr > Nauru (http://domai.nr) isso fica na Micronésia (ah, agora sim…)
. sm > San Marino (http://awe.sm/)
.vc > São Vicente (http://pqp.vc/)
. ai > Anguila (http://toma.ai/)
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E também há os encurtadores usados por empresas:
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. gd > Granada (http://is.gd) – Google
. ms > Montserrat (http://nyti.ms) – New York Times (ilhas pertencentes ao Governo Britânico)
. ch > China (http://tcr.cn) – TechCrunch
. pr > Porto Rico (http://su.pr) – Stumble Upon
. to > Tonga (http://tnw.to) – TNW
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Um caso bem interessante foi o de Tuvalu, um paíszeco da Polinésia (um lugarzinho bem desagradável…) e que ficou “dono” do domínio .tv. Naturalmente, por ser TV (remetendo à televisão) estes domínios são muito usados e considerados bem valiosos. Na verdade, dado que Tuvalu tem somente uns 10 mil habitantes (!), o comércio de domínios .tv se tornou uma fonte de receita importante para o país.
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È interessante ver a lista com todos os domínios existentes no mundo. Vale conferir também os domínios mais caros do mundo (pra quem e por quanto foram vendidos). Vale também uma lida em alguns dos domínios mais engraçados da internet (com direito a “senta.la” e “bu.tt”).
Fonte: http://bit.ly/p1yWTc (Via @ninocarvalho )

sábado, 9 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Luiz Felipe Pondé: Seria o pessimismo mais inteligente?

Vida contemporânea, filosofia e psicanálise
Filósofo e psicanalista brasileiro, Luiz Felipe Pondé é mestre em História da Filosofia Contemporânea pela Universidade de São Paulo – USP, doutor em Filosofia pela Universidade de Paris e Ph.D. em Epistemologia pela Universidade de Tel Aviv.

Considerado um dos mais provocadores e interessantes pensadores brasileiros, Pondé retira a filosofia da sala de aula para debatê-la publicamente, sendo conhecido por sua linguagem e didática ao tratar de temas e autores complexos. Atualmente, é colunista semanal da Folha de S.Paulo e professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, na Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP e na Universidade Federal de São Paulo – Unifesp.

Autor de obras que constam na lista dos livros mais vendidos no país, como O homem insuficiente, Crítica e profecia e Conhecimento na desgraça, Pondé, mesmo assim, se classifica como um autor para poucos, pois aborda assuntos que multidões não comportam: "A delicadeza, a sofisticação da alma, o amor ao detalhe e a vontade de entender não são atributos das multidões, e aqui reside grande parte de toda a miséria moderna, ser um mundo de grandes números, dedicado a muitos idiotas".


Por Fronteiras do Pensamento

domingo, 3 de julho de 2011

7 mulheres diabólicas que você (provavelmente) não conhecia

Stálin, Hitler, Pol Pot, Ivan, o Terrível. Provavelmente, estes são os primeiros nomes que vêm à sua cabeça quando te perguntam sobre “mentes diabólicas”, certo? Então esta lista é para você. Saiba que algumas mulheres podem ser bem malvadas, a ponto de figurarem entre os humanos mais cruéis de todos os tempos. Veja seis mulheres infernais – e meio desconhecidas – que deixam qualquer tirano no chinelo.
Condessa Elizabeth Báthory de Ecsed (1560 – 1614)
Melhor que botox...
Vários nobres de sangue azul derramaram muito sangue vermelho ao longo da história, mas a Condessa Elizabeth foi uma das únicas mulheres da realeza a se tornar serial killer. A húngara foi acusada de torturar e matar 80 garotas, com a ajuda de quatro pessoas. Mas testemunhas afirmaram que 650 cabeças de jovens donzelas rolaram por causa da condessa.
Elizabeth nunca foi sequer julgada. Mas, em 1610, a condessa foi submetida a uma espécie de “prisão domiciliar” em um castelo na Eslováquia. E ficou lá até morrer, quatro anos mais tarde.
Quer saber o pior? Tempos depois, foram encontrados textos que diziam com todas as letras que a condessa matava garotinhas porque – atenção! – gostava de se banhar no sangue de moças virgens para manter a sua juventude. Ai, se algumas celebridades brasileiras descobrirem esse segredo de beleza…
Delphine LaLaurie (1775 -  1842)

Mais conhecida como Madame LaLaurie, Delphine foi uma socialite de Nova Orleans. Em abril de 1834, um incêndio tomou a cozinha da mansão e os bombeiros encontraram mais do que labaredas por lá.
Nos escombros, encontraram dois escravos acorrentados. A dupla – que havia começado o fogo pra chamar atenção – levou os bombeiros para o sótão, onde havia mais ou menos uma dúzia de outros escravos presos nas paredes e no chão.
Aparentemente, LaLaurie havia instalado uma filial do laboratório do Dr. Frankenstein. Suas vítimas estavam amputadas, tinham bocas costuradas e sexos trocados (!). Teve boatos de que ela até executou uma cirurgia bizarra para transformar um dos escravos em caranguejo, realocando os membros de seu corpo. #tenso. Infelizmente, a justiça tardou e falhou – Delphine nunca foi pega pelos seus crimes.
Ilse Koch (1906 – 1967)

Os homens nazistas marcaram a história com muitos casos cruéis, mas Ilse Koch mostrou que a maldade não está só no cromossomo Y. Apelidada de “a maldita de Buchenwald”, Ilse foi casada com Karl Otto Koch, membro da SS, e superou o marido no quesito sadismo.
Ela ficou conhecida por ostentar uma coleção um tanto quanto sinistra – Ilse arrancava a pele de presos com tatuagens para criar revestimentos “exóticos” para as cúpulas das lamparinas de sua casa! Além disso, dizem que a mulher tinha o costume de andar nua pelos campos de concentração armada com um chicote: aquele que ousasse olhar para ela duas vezes apanhava feio. Ilse foi presa no fim da guerra e acabou se enforcando dentro de sua própria cela.
Mary Ann Cotton (1832 – 1873)

Mary Ann Cotton não era mole. Aos vinte anos de idade, ela se casou com William Mowbray e começou uma bela família – teve cinco filhos! Só que quatro deles morreram com “febre gástrica e dores de estômago”. Estranho, mas na época ninguém achou suspeito.
Mary Ann teve outros três filhos que, veja só, também faleceram. Logo em seguida, foi William quem partiu desta para uma melhor, por causa de uma “doença intestinal”, em 1865. A inglesa recebeu um dinheirinho de pensão e seguiu a vida, casando-se com George Ward logo depois. Só que George morreu do mesmo mal que William, assim como os dois últimos filhos da mulher. Sério mesmo.
A imprensa estranhou (já estava na hora, né?). Pesquisaram o passado de Mary Ann e desenterraram um histórico impressionante: ela tinha perdido três maridos, um amante, um amigo, a mãe e os doze filhos – todos de febre gástrica. Resultado? Ela foi enforcada lentamente em 1873 por homicídio causado por envenenamento. Sabe como é. Algumas pessoas não se dão bem com arsênico.
Belle Gunness (1859 – 1908)

Eis a história de Belle Gunness, uma serial killer que era um mulherão – literalmente, ela media 1.83m! Belle impunha respeito e metia medo em Chicago. A norueguesa cometeu crimes parecidos com a amiga ali de cima, mas desta vez não foi loucura. Foi pura ganância.
Ela matou seus dois maridos e todos os filhos que nasceram destas uniões, além de inúmeros namorados e pretendentes. Tudo para pegar o dinheiro dos seguros de vida (ou os trocados em seus bolsos). Dizem que, no total, foram mais de 20 vítimas, mas só conseguiram confirmar meia dúzia de mortes, incluindo a das suas duas filhas, Myrtle e Lucy.
A matadora não foi julgada e muito menos presa. Morreu supostamente em um incêndio criminoso, mas o corpo estava sem a cabeça – que nunca mais foi encontrada. Além disto, o laudo percebeu que o cadáver ali na maca era um pouco menor do que Belle. E aí, conspirólogos?
Katherine Knight (1955 – )

Para terminar, mais uma viúva negra. Katherine foi a primeira mulher australiana a ser sentenciada a prisão perpétua – graças ao seu histórico criminal recheado de violência. Exemplo? Ela basicamente quebrou os dentes de um ex marido, degolou o cachorro filhotinho na frente de outro marido (no maior estilo “o próximo pode ser você”) e perfurou o estômago do terceiro com uma tesoura.
Mas o homem que teve menos sorte (ou mais azar) foi John Charles Thomas Price, um namorado que acabou morrendo com uma faca de açougueiro enterrada no corpo – trinta e sete vezes.  Enquanto dormia.
E como se não bastasse, Katherine pegou o corpo, esfolou a pele ensanguentada dele e pendurou-a na porta da frente. Cortou a cabeça e colocou-a na panela de fazer sopa e, para finalizar, assou as nádegas do homem! Ela ainda fez um molhinho e uma salada para acompanhar e estava preparando a mesa do banquete para os filhos dele quando a polícia chegou. Cruzes!
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Por sugestão, acrescento aqui ...
Maria Tudor (1516 - 1558)

















Foi Rainha de Inglaterra e da Irlanda, da casa de Tudor, desde 19 de Julho de 1553 até à sua morte. É lembrada pela sua tentativa de restabelecer o catolicismo como religião oficial, depois do movimento protestante iniciado nos reinados anteriores. Para tal mandou perseguir e executar cerca de 300 alegados heréticos, o que lhe valeu o cognome Bloody Mary (Maria, a Sanguinária) apelido esse que é tido como injusto por maioria dos historiadores.
Em seus últimos dias Maria estava deprimida pelo abandono do marido, possíveis conspirações de sua irmã e sua baixa popularidade, passava horas e horas com os joelhos perto do queixo e andava pela corte como um fantasma. Maria morreu em Novembro de 1558, provavelmente de cancro do útero ou dos ovários.


Por Tânia Vinhas
http://bit.ly/lEenng
http://bit.ly/aVu3AP

sábado, 2 de julho de 2011

SONHOS de Akira Kurosawa (último conto)


Depois da catástrofe ocorrida no Japão, assistir a este vídeo dáo que pensar...
Vejam e reflitam!

SONHOS ÚLTIMO EPISÓDIO Consciência Ambiental

Grupo Corpo - Onqotô (2005) - Mortal Loucura


O que estes quatro fazem é uma loucura.
É dança, é corpo, é virilidade, é sensualidade, é expressão, é canção... é música.