Publicidade

terça-feira, 31 de julho de 2012

Caio Blat desabafa sobre farsa na Globo e se "arrepende". Será??



Quando decidiu se tornar produtor cultural, o ator Caio Blat passou a enxergar a realidade que se esconde por trás da farsa da "gratuidade" das promoções culturais que assistimos na mídia. Ou seja: quando, por exemplo, você vê um ator sendo entrevistado no Jô Soares para promover um filme, saiba que por trás daquilo há um pesado jogo de interesses em que os donos da mídia embolsam milhões às custas de quem suou para produzir o filme. Importante salientar que, conforme deixa entender Blat por sua própria experiência, muitas vezes o ator entra de inocente no caso, ou seja, nem sabe que está ali por conta de um acordo feito entre o produtor e a mídia (rádio, TV etc.).

Isto vale para todos os outros meios, ou, produtos culturais: literatura, música, teatro etc. Enfim, isto é apenas uma faceta para que possamos enxergar como a mídia corporativa, nos moldes da cartelização que se encontra no Brasil, configura-se como o câncer da democracia e da diversidade cultural. Ou seja: se você é um músico, por exemplo, não há a mínima chance de fazer sucesso sem que seja por uma gravadora do esquema e com uma "assessoria de imprensa" que vá despejar milhões (o popular "jabá") na mídia para o seu produto fazer sucesso.

No caso deste desabafo do Caio Blat, ele destrincha como funciona o esquema a partir da experiência que teve com a Globo.

Após a divulgação desse vídeo, Caio Blat fez uma retratação.
Confira o que foi publicado a respeito, na UOL!
Caio Blat desculpou-se com a Globo por críticas e mandou retirar do ar o vídeo em que atacava a emissora
Caio Blat desculpou-se com a Globo por críticas e mandou retirar do ar o vídeo em que atacava a emissora
O ator Caio Blat nunca mais vai se esquecer do domingo, 6 de maio, em que foi a Suzano, município de cerca de 250 mil habitantes na região metropolitana de São Paulo, falar sobre a sua trajetória profissional a um grupo de jovens. Marcado pela informalidade, o encontro esquentou quando Blat, sem alterar muito a voz, disse:

"Nos últimos sete ou oito filmes que fiz, entrei também como produtor. Aí descobri como a coisa está sendo feita na distribuição. E é uma coisa que me deixou enojado, horrorizado. Eu ia sempre na Globo pra divulgar os filmes que estava fazendo. Ia no “Vídeo Show”, no programa do Serginho Groisman para falar do filme, mostrar o trailer e tal. E achava que isso era um trabalho natural de divulgação. Aí eu descobri que essas coisas são pagas. Que quando vou no programa do Jô Soares fazer uma entrevista em que ele mostra um trecho do filme isso é considerado uma ação de merchandising, e não jornalismo. A TV Globo faz uma ação de merchandising do filme e apresenta um custo, uma fatura, pra Globo Filmes pagar. Ela cobra dela mesmo."

Algumas poucas dezenas de pessoas participaram do encontro, realizado Teatro Municipal Dr. Armando de Ré, promovido pela prefeitura local. A acusação de que  entrevistas no programa do Jô são atividades pagas pela Globo Filmes não teve repercussão nenhuma até que, mais de dois meses depois, no dia 17 de julho, o vídeo com a palestra de Blat foi publicado no You Tube pela Secretaria de Cultura de Suzano.

O vídeo começou a ser visto, notas foram publicadas em blogs, o assunto chegou às redes sociais e a repercussão, naturalmente, acabou alcançando o próprio Blat. Surpreso com o impacto das próprias declarações, o ator tomou duas atitudes. Primeiro, na segunda-feira, 30, enviou uma longa carta à Globo, desculpando-se pelas declarações:
“Acabei avançando sobre temas dos quais não tinha conhecimento suficiente, misturei questões pertinentes e importantes com outras tantas generalizações, e acabei atingindo quem estava mais perto, ou seja, a Globo Filmes, parceira prioritária do cinema nacional, de forma injusta”.

Em segundo lugar, procurou a Prefeitura de Suzano para pedir a retirada do vídeo de circulação. Na carta que enviou à Globo, ele escreveu:
“A Secretária de Comunicação da Cidade de Suzano se recusou a fazê-lo de forma amigável, alegando que a repercussão de vídeo estava sendo boa para a Cidade. Pedi então, que meus advogados fizessem uma interpelação judicial e tomassem as medidas cabíveis para preservar minha imagem e das empresas onde trabalho.”

Um dia depois, nesta terça-feira (31) Suzano se rendeu. Por orientação jurídica, o vídeo foi retirado do ar. Procurada pelo UOL, a prefeitura informou:
“A Secretaria Municipal de Comunicação Social (Secom) filmou a palestra do ator Caio Blat e a divulgou em seu canal institucional no Youtube, como faz com todas as atividades públicas promovidas pela Prefeitura. Em nenhum momento houve exploração comercial da imagem do ator e, por solicitação dele, o vídeo foi retirado do ar. Vale salientar que não houve distorção ou qualquer montagem nas declarações do ator”.

Na carta enviada à Globo, Blat se diz arrependido e pede desculpas à emissora:
 “Resta então uma atitude minha em relação a vocês, para expressar meu arrependimento por ter levado esse assunto ao público, quando, devido ao longo relacionamento que temos e a longa lista de grandes trabalhos realizados em parceria, devia tê-los procurado pessoalmente para discutir quaisquer dúvidas que eu tivesse ou mesmo levar minhas críticas, quando pertinentes. Deixo aqui meu pedido pessoal de desculpas, e reafirmo meu compromisso com os projetos que temos em parceria para futuros lançamentos e meu reconhecimento pelo trabalho generoso da Globo Filmes na promoção do cinema brasileiro.”
Questionada pelo UOL sobre o teor das declarações iniciais de Blat, em Suzano, a Central Globo de Comunicação se limitou a enviar uma cópia da carta que, segundo informou, o ator tomou a iniciativa de mandar para a emissora.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A submissão da mulher está no olhar masculino. Artigo de Pierre Bourdieu

 
Inédito na Itália, o texto de Pierre Bourdieu do qual publicamos um trecho é um dos últimos escritos pelo sociólogo e filósofo francês, falecido há dez anos. Uma reflexão sobre a percepção feminina do próprio corpo como "corpo para o outro" em uma sociedade totalmente mercantilizada.

Ele foi publicado na última edição da revista Lettera Internazionale, totalmente dedicada à questão feminina. O texto foi publicado originalmente na revista Cahiers du Genre, 2002/2. O trecho foi republicado no jornal La Repubblica, 24-07-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto!

Há muitos trabalhos de antropologia comparada sobre a região mediterrânea que tendem a mostrar que a Cabília [região montanhosa do norte da Argélia], por razões históricas, funcionou como um lugar em que se preservou intacta uma espécie de inconsciência mediterrânea, aquele inconsciente rastreável tanto nos textos da Grécia antiga quanto nos da Grécia atual ou da Itália do Sul, mas também da Espanha ou, em geral, de todas as costas do Mediterrâneo. A Cabília conservou esse sistema ainda em funcionamento e, consequentemente, coloca diante dos nossos olhos o nosso próprio inconsciente cultural em matéria de masculinidade e de feminilidade. Isso se deve à constância das estruturas simbólicas sobre as quais se baseia a nossa representação da divisão do trabalho entre os sexos.

E se essa constância é atestada, coloca-se a questão das condições sociais que a tornam possível. Em outras palavras, o que deve haver de específico na lógica do simbólico da qual faz parte a representação da oposição masculino-feminino para que, além das mudanças econômicas, além das transformações tecnológicas, se possam captar semelhanças tão profundas entre estados tão diferentes da sociedade?

Se o domínio masculino pode se perpetuar, sem dúvida com alterações, mas menores do que se possa acreditar, apesar das mudanças tecnológicas e econômicas ocorridas, isso talvez tenha a ver com o fato de que a ordem simbólica, ou aquele que eu chamo de mercado dos bens simbólicos, constitui um âmbito relativamente autônomo com relação à ordem econômica e à ordem tecnológica.

Há uma lógica específica da economia dos bens simbólicos distinta da econômica, e essa lógica também pode funcionar em parte dentro da ordem mais estritamente econômica (e aqui eu poderia recordar um belo trabalho sobre as acompanhantes pagas que, no Japão, acompanham os homens às custas das grandes sociedades, trabalho que mostra como as burocracias modernas utilizam as estruturas mais tradicionais da divisão do trabalho entre os sexos para cumprir funções econômicas ultrarracionais).

A lógica específica da economia simbólica se perpetua, de fato, até mesmo nos âmbitos mais estreitamente econômicos, como o das empresas, e é observada principalmente em determinados universos, por exemplo o da produção cultural (não é por acaso que se trate de um dos campos mais feminilizados), da literatura, da arte, da televisão, da rádio ou o religioso (onde se encontram, e mais uma vez não por acaso, muitas formas de voluntariado feminino), e, finalmente, na ordem doméstica.

Também se deveria mostrar, mas isso também requer muito tempo e espaço, a lógica específica dessa economia e aquilo que faz com que ela se perpetue também a despeito de todas as necessidades econômicas nas sociedades mais permeadas pela lógica capitalista.

Mas, acima de tudo, é necessário mostrar que, na base da situação dominada da mulher e da sua perpetuação para além das diferenças temporais e espaciais, está o fato de que. nessa economia, a mulher é mais objeto do que sujeito. Devem ser lembradas, nesse ponto, as famosas análises de Lévi-Strauss sobre a troca de mulheres, reinterpretando-as de modo a poder nelas introduzir a dimensão política (penso no domínio que pressupõe a troca e que se realiza e se reproduz através dela).

Vou me deter por um instante sobre o papel passivo atribuído à mulher e que me parece se encontrar, ainda hoje, como fundamento da relação que as mulheres têm com o próprio corpo, uma relação que tem a ver com o fato de que o seu ser social é um ser-percebido, um “percipi”, um ser para o olhar e, se assim se pode dizer, um ser através do olhar, suscetível de ser utilizado, nesse título, como um capital simbólico.

A alienação simbólica à qual condenadas, visto que são destinadas a ser percebidas e a se perceber através das categorias dominantes, isto é, masculinas, se retraduz na própria experiência que as mulheres fazem do próprio corpo e do olhar dos outros que foi bem evidenciado e analisado por uma fenomenóloga norte-americana da qual, infelizmente, não terei o tempo para resumir as análises.

Pelo fato de eu temer muito ser mal entendido, vou tentar me explicar com um exemplo, remetendo-me a um belo artigo sobre as mulheres e o esporte. O artigo mostra que a prática intensiva de uma certa disciplina esportiva determina nas mulheres uma transformação da relação com o próprio corpo e lhes permite aceder a uma visão dele que se poderia definir como masculina; permitir-lhes, enfim, ter um corpo para si, em vez de serem um corpo para os outros, dá-lhes um corpo que é, em si mesmo, o próprio objetivo. O que, além disso, deixa emergir claramente o fato de que o corpo imposto em tempos normais é, portanto, um corpo-para-o-outro, um corpo habitado pelo olhar dos outros, um ser percebido.

A alienação ligada ao fato de ter um corpo visível e de se encontrar, portanto, sempre sob o olhar dos outros apresenta diversos graus: é ainda mais poderoso quanto mais se desce na hierarquia social, porque se tem mais oportunidades de ter um corpo pouco conforme aos cânones dominantes. E encontra o seu próprio limite justamente nas mulheres às quais a experiência do corpo como corpo para o outro se impõe com uma força particular por causa do papel que lhes é prescrito no mercado dos bens simbólicos, onde elas são objeto, ser percebido, capital simbólico, que devem gerir – e do qual são, de alguma maneira, as contabilistas – perante os homens.

A transformação da relação com o corpo através do esporte é acompanhada por uma transformação profunda das relações com os homens. As mulheres, nesse caso, deixam de parecer femininas, isto é, disponíveis, ao menos simbolicamente. A sua relação com o próprio corpo mudou a tal ponto que já não respondem mais às expectativas socialmente constituídas sobre o que é uma mulher. Sem dúvida, se poderiam fazer considerações semelhantes no que se refere à mudança da relação com o corpo relacionada às profissões intelectuais.

Uma última palavra para expressar uma saudade: eu recordei a existência de uma economia de bens simbólicos relativamente autônoma com relação às bases econômicas da sociedade – uma autonomia relativa, evidentemente –, mas eu não analisei sobre que se fundamenta tal autonomia e o modo pelo qual ela se radica na lógica da reprodução biológica e sobretudo social. Eu não mostrei como as novas tecnologias da reprodução biológica, por exemplo, podem contribuir para transformar a dicotomia produção/reprodução que é o fundamento da economia dos bens simbólicos. Ao longo desse caminho, eu poderia abordar o problema do nexo entre relações sociais entre os sexos e relações sociais entre as classes. Mas não posso fazer nada mais do que enunciar os títulos dos temas que eu gostaria de tratar e me deter.

Fonte: http://bit.ly/MK55Fv

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Porque as letras colorem um dia, dois dias...

PARABÉNS A TODOS OS ESCRITORES PELO DIA DO ESCRITOR!!
 


Um dia perguntaram ao escritor argentino Jorge Luís Borges: 
- O que você ensinou afinal?
Borges respondeu: 
-Eu não ensinei nada, se ensinei algo foi o amor a um livro, a um escritor, às vezes a uma simples frase que preparou o caminho.

sábado, 21 de julho de 2012

Blog da ONG da Rute atingiu UM MILHÃO de acessos

Num repente qualquer eu decido acessar o blog  - este blog - queria ver quais foram as últimas vagas postadas e quais os países que acessaram o blog hoje, dia 20 de julho de 2012.
À tarde havia percebido que havia muita gente de vários países (Irlanda, Rússia, EUA, Itália, França, Portugal, ... não lembro de todos), então fiquei curiosa.
Acesso o blog à meia-noite e eis que vejo o inesperado: o blog havia passado de UM MILHÃO  de acessos. Caramba!
Fiquei muito feliz... Eu nunca soube extamente quantas pessoas conseguiram emprego através do blog. Sei que foram várias. Gostaria muito de saber  isso... mas o que importa mesmo é ter feito a diferença para essas pessoas. Isso já me faz feliz e mostra que valeu a pena fazer este trabalho voluntário...iniciado há uns 16 anos
.Acho que estou sem palavras...tentando entender o real significado disso tudo. Venho fazendo tudo isso... incansávelmente...aí, de repente, olho e vejo algo ...acho q é algo grandioso. Por isso preciso registrar aqui este momento, que para mim é muito importante. Preciso aprender a admirar este trabalho!

Obrigada a todos que colaboraram para que este feito acontecesse!!!!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Os trogloditas do poder: a eles cabe tudo

Nos Estados Unidos, os políticos corruptos não estão protegidos por imunidade parlamentar. Um dos maiores erros que existe aqui no Brasil... imunidade para A, B, C... estabilidade para X, Y, Z... e assim cada um vai fazendo o que quer do jeito que quer...
Por que, quem assume, não muda isso, já que antes de entrar criticava? Porque, ao chegar lá, fica difícil dizer não às grandes chances que surgem... e, quem não dançar conforme a (mesma) música (de sempre) está fora... É uma lástima que não tenhamos força suficiente para mudar isso.  Conseguimos destituir um Presidente da República, através do impeachment, mas não conseguimos acabar com a corrupção, com a roubalheira, com as falcatruas que ocorrem em nosso país... principalmente aquelas praticadas pelos nosso políticos. E isso não ocorre somente nacionalmente; ocorre em nível estadual e municipal.
Quem pode mais, chora menos. Eis o ditado que vale aqui.
O que poderíamos fazer?
Como poderemos fazer valer a honestidade, a ética, a moral...que tanto se prega em casa...ou, ao menos, na dos meus pais, na dos meus avós ... será que isso já está fora de moda e o mundo está mudando para que nos tornemos uns trogloditas do poder?


Nos Estados Unidos, os políticos corruptos não estão protegidos por imunidade parlamentar que permite ficarem impunes de seus crimes, nos Estados Unidos político corrupto vai mesmo para a cadeia, e cumpre prisão efetiva e não domiciliária como é muito comum em Portugal e Brasil.

Pesquisa TIC Educação registra como escolas brasileiras usaram as tecnologias em 2011

Juliano Cappi, coordenador de pesquisa do CETIC.br, durante apresentação dos dados da TIC Educação 2011
Foto de Rafael Munduruca

Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) acaba de divulgar os números da segunda edição da pesquisa TIC Educação. O estudo mediu o uso das TIC (tecnologias de informação e comunicação) em 650 escolas, das quais 497 públicas e 153 particulares, de todo o Brasil.

Um dos dados mais importantes da pesquisa é que as atividades identificadas como mais frequentes nas salas de aulas são aquelas em que professores usam menos os recursos tecnológicos. “A gente percebe que quanto maior é a frequência da atividade, menor é a utilização do computador e internet. O que pode estar gerando isso? Quais as barreiras?”, questiona Juliano Cappi, coordenador de pesquisa do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), a divisão de pesquisa do CGI.

A pesquisa mostra, por exemplo, que 55% dos docentes e 51% dos coordenadores pedagógicos das escolas públicas acreditam que o número de equipamentos por aluno limita o uso do computador e internet na escola. Outra barreira mencionada pelos docentes é a baixa velocidade na conexão: 52% deles declaram que este fator atrapalha muito o uso adequado das TIC no processo pedagógico.

Mesmo com dificuldades, o uso de internet pelos estudantes já é uma realidade: 82% fazem suas pesquisas para a escola por meio da rede.

“A escola tem um papel muito importante pra integrar as pessoas no uso da tecnologia. Uma vez que a internet já faz parte da vida social, é importante que a escola discuta a importância desse uso”, completa Cappi.

Metodologia e resultadosO Cetic-br utilizou uma metodologia que está sendo adotada em vários países, inclusive com um piloto sendo feito pela Unesco. Ela foi adaptada para a realidade brasileira. A seleção da amostragem foi feita com base em dados do INEP, Instituto que faz os levantamentos de dados oficiais da educação no Brasil. O Ministério da Educação apoiou o projeto, que teve também a participação de diversos especialistas, de áreas variadas, na sua formulação.

Sobre os resultados, o coordenador da pesquisa destaca que a expectativa é que esses dados sejam discutidos e colocados em pauta na discussão de políticas públicas, com a incorporação dessas ferramentas na educação. “Existe um desafio que é saber como usar a internet e como ela pode contribuir. Isso passa necessariamente pela educação”.
Conheça os principais pontos da pesquisa:

Escolas públicas

• Exercícios para prática do conteúdo exposto em sala de aula é a atividade promovida pelos professores com maior frequência: 77% a realizam todos os dias. Porém, é uma das situações em que eles menos utilizam as TIC: apenas 21%.

• 65% dos docentes usam novas tecnologias para ensinar os alunos a usar o computador e a internet, mas essa é a atividade menos frequente em sala de aula.

• Aulas expositivas e a interpretação de texto também têm baixos percentuais de uso das TIC: 24% e 16% respectivamente.

• 86% das escolas têm computadores somente nos laboratórios de informática e não nas salas de aula, o que pode limitar a integração das TIC no processo pedagógico.

• O laboratório de informática é o principal e mais frequente local de realização das atividades envolvendo o uso de computador e internet.

Escolas particulares

• De forma geral, avaliando as diversas variáveis da pesquisa, o uso de computador e internet é maior entre professores de escolas particulares.

• Nas aulas expositivas, 36% dos docentes utilizam as TIC. Em interpretação de texto, a diferença é de 10 pontos percentuais entre escolas privadas e públicas, com 26% e 16% respectivamente.

• Nas escolas particulares, o laboratório de informática também é o principal e mais frequente local de realização das atividades.• Aproximadamente metade dos professores - 48% - utilizam computador e Internet no laboratório de informática, sendo este o local mais frequente para realização das atividades com os alunos para 34% dos educadores.

• Os dados indicam ainda que 21% das escolas particulares possuem computadores instalados em sala de aula, proporção cinco vezes maior que os 4% das escolas públicas.

Veja a pequisa completa aqui.
O cenário na prática

Como a pesquisa busca retratar um cenário de maneira homogênea, não há como enxergar diferenças entre as regiões do país, por exemplo. “Imagina-se que as condições e o material que o professor tem para trabalhar são bem diversos em cada região, então o resultado acaba mascarando algumas situações, talvez porque a amostragem é pequena. Se pensarmos, por exemplo, que só no estado de São Paulo são cerca de 300 mil professores, é um universo muito variado”, avalia o professor universitário Robinson N. dos Santos, mestre em educação e jornalista especializado em TI.

“Uma comparação interessante é que o professor tem o hábito de utilizar internet em casa, mas não consegue utilizar esse recurso com a mesma intensidade para ensinar. É muito importante educar sobre como usar esse meio, é importante uma mediação, uma orientação para esse aluno que já usa a internet para fazer pesquisas. O estudo joga uma luz nessa constatação”, diz o professor.
 
por Angélica Perez
e http://bit.ly/NAKeGz 
 
 

O tempo muda as prioridades! (Humor - quase - negro!)


Recebi isto por email...achei engraçadinho...confesso, apesar de saber que de graça... se for real... não tem nenhuma.

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO
Um grupo de amigos de 60 anos de idade discutia para escolher o restaurante onde iriam jantar. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque as GARÇONETES eram gostosas e usavam mini-saias e blusas muito decotadas.
Dez anos mais tarde, aos 70 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque a comida era muito boa e havia uma excelente carta de vinhos.
Dez anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque lá havia uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador....
Dez anos mais tarde, aos 90 anos, o grupo reuniu-se novamente e mais uma vez discutiram para escolher o restaurante. Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical.
Todos acharam que era uma grande idéia porque nunca tinham ido lá antes...

TA RINDO?
Tua vez vai chegar...
(tomara!... aos noventa? e com turma? que Bênção!)