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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O que é preciso para "ser político"?

Sempre pensei que havia exigências mínimas para se candidatar a vereador/deputado,etc... Para o Professor  é exigido, no mínimo, pós-graduação...
Ok! Educar é uma grande responsabilidade, mas... estamos educando errado? É isso? Pois deixamos chegar a "vereança" pessoas sem as mínimas condições, incluindo nisso o básico: ler e escrever...
Ser político também é uma grande responsabilidade, não é?
Tem de estar preparado para tanto...
Pode ser "notório saber"? Claro! Desde que comprovado...
Deveria ter concurso para concorrer... ou uma avaliação... (pensei cá com meus botões... ainda assim perigavam burlar).
Chato isso! Chateia-me deveras...

domingo, 26 de agosto de 2012

Era uma vez a religião? Números da religião no mundo.

No mundo, cada vez menos pessoas se consideram crentes – independentemente da fé que professam e se frequentam efetivamente um lugar de culto regularmente. Mas em nenhum país do mundo (com exceção do Vietnã), essa queda é mais rápida do que na já ex-catolicíssima Irlanda, ainda abalada pelos abusos de menores e pelos encobrimentos dos pedófilos na Igreja Católica.

A reportagem é de Alessandro Speciale, publicada no sítio Vatican Insider, 10-08-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Os dados – publicados no Índice Global de Religião e Ateísmo (disponível aqui, em inglês), pesquisa realizada pela WIN-Gallup International – mostram que, de 2005 até hoje, o percentual de irlandeses que se definem como "religiosos" passou de 69% para 47% da população: uma queda de 22%, ligeiramente superado somente pelo número registrado no Vietnã, onde apenas três em cada dez pessoas se definem como "religiosas".

Graças a esse dado, a Irlanda entrou no "top ten" dos países menos crentes do mundo: uma classificação liderada não surpreendentemente pela China (onde apenas 14% das pessoas se definem como "religiosas") e em que também aparecem o Japão, República Tcheca, Coreia do Sul, França, Alemanha, Holanda e Áustria. Na Irlanda, as pessoas que não se consideram religiosas – 44% – já são quase mais do que aquelas que afirmam ter uma fé, enquanto um em cada dez irlandeses já é um "ateu convicto".

A lista dos países mais crentes do mundo é liderada por Gana, com 96% de pessoas "religiosas", e conta com as presenças de nações de todos os continentes, da Romênia às Ilhas Fiji, do Brasil ao Iraque. Em geral, segundo a pesquisa, no mundo o sentido religioso caiu nos últimos sete anos em quase 10% (de 77% a 68% da população), enquanto os ateus convictos passaram de 4% para 7% da população mundial. Na Itália, o número daqueles que se dizem religiosos permaneceu substancialmente inalterado ao longo dos anos, acima dos 70%, mas os ateus cresceram ligeiramente, passando de 6% para 8%.

Entre os resultados destacados pela pesquisa, está a genérica confirmação de um fato que, para muitos, é evidente: quanto mais cresce o bem-estar de uma população, mais a sua religiosidade média diminui. Mas há duas notáveis exceções a essa tendência: de um lado, os Estados Unidos, muito ricos, mas também muito religiosos; de outro, a China, com uma renda média ainda baixa, mas com uma porcentagem de não crentes altíssima.

O que chamou a atenção, no entanto, foram principalmente os números referentes à Irlanda. Tanto que o arcebispo de Dublin, Dom Diarmuid Martin, homem de ponta na resposta da Igreja Católica ao escândalo da pedofilia, comentou os dados, destacando os "desafios" que os crentes irlandeses ainda têm que enfrentar.

"A Igreja Católica – disse – não pode dar como certa a passagem automática da fé de uma geração para a posterior, nem que os seus membros vivem a fé de modo pleno. Essa pesquisa serve apenas para nos lembrar, mais uma vez, que precisamos de uma sólida e contínua educação para a fé".

Fonte: http://bit.ly/POUAPF

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Amarello Amor - O que existe além do que já foi dito sobre o amor?





Amarello Amor
O que existe além do que já foi dito sobre o amor?
Toda minha vida pautada em amores que tive ou gostaria de ter.
Falando sobre os que tive, também não tenho muito a dizer.
Amei e fui muito bem amada.
Mas foi um amor, um único amor, que veio cruzou minha vida, tocou minha alma e ficou marcado em minha pele.
Todos nós carregamos conosco uma história.
Aquela que só nos atrevemos a lembrar, quando durante a noite no escuro, encostamos nossas cabeças no travesseiro e o silêncio cala fundo.
Não importam os anos, certas coisas simplesmente permanecem.
Mas então, numa quinta-feira a tarde de um ano qualquer, tropeçamos nesse amor já supostamente esquecido.
Percebemos que amor igual não há e que aquela pessoa continua e continuará a ser nossa referência afetiva mais sincera e profunda.
Não é doença nem obsessão. Aliás não e nada, só amor. Amor dos bons, daqueles que são únicos e maravilhosos, que acontecem poucas vezes na vida das pessoas. Daqueles amores que ficam e que teremos que conviver com ele como algo concreto e parte de nossas vidas.
Que alma consegue atravessar a vida sem ter conhecido o amor e quem sabe, ter a sorte de ser correspondido?
Que vida vale a pena sem amor?
Nenhum sentimento é mais lindo profundo e transformador que o amor.
Só amor transcende e purifica, enlouquece e cura, invade, permanece, liberta e aprisiona.
Quando acontece é um som grave que penetra invade e permanece.
Não compliquem e nem elaborem o sentimento mais incrível e poderoso de todos.
Permitam que ele chegue e se instale.
Pois o resto são bobagens, meninos, bobagens!



Amarello Amor from AMARELLO on Vimeo.
Direção: João Simi
Atriz: Carolina Ferraz
Texto e Locução: Carolina Ferraz
Roteiro: João Simi e Tomas Biagi Carvalho
Montagem: Beto Araújo
Direção de Fotografia: Rafael Levy
Assistente de Fotografia: Bruno Vieira
Trilha Sonora Original: Sonido
Produção: Marina Ferriani
Direção de Arte: Tomas Biagi Carvalho
Styling: Helena Sicupira
Revelação e Telecine: Casablanca
Colorista: Samantha
Pós Produção: Dínamo Filmes
Produção Dínamo: Carol Pessini
Coordenação de Finalização: Tutu Mesquita e Lívia Piassa
Agradecimentos: Alex Amati / Silvia Jabali / Carolina Krieger / La Perla / Juliana Benfatti

Fonte: http://vimeo.com/45718018

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mito da Caverna - por Maurício de Souza



O mito da caverna, ou Alegoria da caverna, é uma metáfora utilizada por Platão em A República (livro VII). A idéia dele era mostrar como poderíamos nos libertar da condição de escuridão e ignorância que nos mantém aprisionados, se não procurarmos o saber e a verdade.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

DIALOGO SEM FINAL (Por Julio Conte)

Ler o que escreve Julio Conte, é sempre um incomensurável prazer.
Mesmo quando o texto não é tão alegre assim... ou quando, nem sequer tem fim.
É q o texto dele, a forma como coloca as palavras... é mágica... ele tem a fórmula mágica da construção de textos através de palavras beeeem encaixadas. O texto fica de uma singeleza ímpar.
Vejam por vocês mesmos, então!


‑ Quanto tempo eu levaria para deixar de te amar?
‑ O quê?
‑ Quanto tempo?
‑ Prá quê?
‑ Prá deixar de te amar...
‑ Nunca deixaria. Nunca conheci um homem como você.
‑ E eu nunca conheci uma mulher como você...
‑ Nunca.
‑ Nunca o quê?
‑ Nunca deixaria de te amar.
‑ Mesmo se casassemos como todo mundo.
‑ Como assim? Você pensa em ser atropelado pelo preço do leite?
‑ Eu penso em ser amassado, tragado, absorvido pelo comum.
- Pelo insuportável... 
- O que mais?
‑ Pelo mau humor, TPM, pelo mau hálito. 
- Você nem ao menos sabe se meus peidos fedem.
‑ Nem seu eu ronco de noite. 
- Ou se tenho insônia.
‑ Nada disso importa, temos algumas horas...
‑ É o suficiente para suportar uma vida de futilidade...
- Duas horas contigo...
- Eternas...
- ...
- ...
‑ Tenho que ir...
‑ A gente se vê...
‑ ...
‑ ...
‑ ...

Fonte: http://bit.ly/NuqPFA

domingo, 12 de agosto de 2012

Misto-quente ou O fim do mundo - Luís Fernando Veríssimo

Ele pediu um misto-quente. Ela se impacientou.

- Você vai comer só isso?

- Vou.

O sanduíche dela era enorme. A alface saía pelos lados. Um molho amarelo pingava no prato. Pontas de tomate, bacon e cebola também apareciam nas bordas. O pão era com sementes de gergelim.

O misto-quente dele era só presunto e queijo entre duas torradas.

- O que você vai beber?

- Água.

- Toma uma coca. Eu estou pagando.

- Água.

- Olha, se você vai ficar assim, é melhor nem ter esta conversa.

- Assim como?

- Assim, emburrado. Se fazendo de coitadinho.

- Só porque eu pedi um misto-quente?

- Escuta. Nós não estamos brigando. Entendeu? Nós vamos só dar um tempo. Aliás, eu vou tentar aquela bolsa no Canadá. É possível até que eu viaje.

- Tá certo.

- Pelo menos põe ketchup nesse misto-quente!

- Eu gosto assim. Simples. Sem adornos. Você sabe que existe uma ordem religiosa que se alimenta exclusivamente de mistos-quentes? Acho que é no Tibete. Isto que você olha com tanto desdém pode ser um dos caminhos para Deus.

- Escuta...

- O misto-quente é uma lição de vida. Quem precisa de mais do que isto, presunto, queijo e duas torradas? O misto-quente é a vida reduzida ao essencial. Todo o resto é supérfluo. Vou passar a comer só misto-quente com água. Quando você voltar do Canadá, eu talvez esteja levitando. Dizem que os monges do Tibete não andam mais no chão. Cada um é o seu próprio helicóptero. Tudo devido ao misto-quente.

- Eu vou pegar uma cerveja. Você quer que eu lhe traga alguma coisa?

- Água.

- Com gás?

- Sem gás. Bolhinha já é afetação.

- Você quer ou não quer ter esta conversa?

- O que há para conversar? Nós vamos dar um tempo, você vai para o Canadá, eu talvez me dedique a um tratado sobre o misto-quente. Origem, antecedentes, morfologia, simbolismo... Não há mais nada para conversar.

- Você, também, faz um drama. Não é o fim do mundo.

- Como, não é o fim do mundo? É o fim do mundo, sim. Você acaba de me dar a notícia de que um meteoro vai se chocar com a Terra.

- Que exagero. Nós vamos só dar um tempo...

- Que tempo?! Você não entendeu? É o fim do mundo. Maremoto. Nova York arrasada. O Japão sob as águas.

- Já vi que não podemos conversar. Eu queria acabar tudo de uma maneira civilizada, mas...

- Não existe maneira civilizada de um amor acabar. É como pedir para você comer esse sanduíche de uma maneira civilizada. Não dá, vai espirrar o molho, o bacon vai cair no seu colo... Vai ser um cataclismo. Amor que não acaba em cataclismo, não era amor.

- Tá bom, tá bom. Coma o seu misto-quente, vá.

domingo, 5 de agosto de 2012

Homenagem a Asterix feita pela aviação francesa

Mesmo aqueles que não gostam de aviação, assistam!
Homenagem a Asterix feita pela aviação francesa. Eles são La Patrouillede France, a Esquadrilha da Fumaça da França.
Aqui, nos seus Mirage III E de exibição, fazem uma homenagem à genial criação de Goscinny & Uderzo.
O senhor que aparece no filme, desenhando é o próprio Uderzo. Goscinny faleceu, aos 51 anos, de enfarte.

Esportes espontâneos (bolita de gude...), por Luis Fernando Veríssimo

Não sei muita coisa a respeito de judô. Sempre me pareceu que uma luta de judô consiste em um tentando desarrumar o pijama do outro. Mas uma coisa me surpreendeu, vendo o judô das olimpíadas na TV: como judoca é emotivo.
Tem-se visto manifestações de sensibilidade em outras modalidades, claro. Todo mundo se emociona na vitória ou na derrota, na hora das medalhas e na hora dos hinos. Mas você imaginaria que judocas fossem pessoas duronas, que soubessem conter suas emoções. O simples fato de o puxa-puxa das suas lutas não desandar em brigas de rua, com pontapés e ofensas à mãe (pelo contrário, nada mais civilizado do que as formalidades entre os lutadores antes e depois das lutas), seria uma prova de controle absoluto. Mas não, judocas choram quando ganham e choram quando perdem. O que não deixa de ser muito simpático.
Sempre achei que as olimpíadas se tornariam mais simpáticas se incluíssem o que se poderia chamar de esportes espontâneos. Por exemplo: queda de braço e bolinha de gude. A incorporação destas modalidades populares favoreceria países sem tradição olímpica, que nunca competem nos esportes nobres, mas poderiam muito bem mandar uma delegação vencedora de jogadores de pauzinho (também, conhecido como, desculpe, porrinha).
Qualquer frequentador de bar brasileiro conhece o jogo de pega-bolacha, que consiste em empilhar bolachas de chope na borda da mesa, mandá-las para o alto com um golpe e tentar agarrá-las no ar. Duvido que o Brasil encontrasse adversário à sua altura numa competição de pega-bolacha.
Há esportes espontâneos com uma longa história que quem praticou em criança nunca esquece, como bater figurinha. Com alguns meses de treinamento, qualquer adulto pode recuperar sua habilidade em bater figurinha e ir para os Jogos.
Outras modalidades: embaixada com laranja ou qualquer outra coisa esférica; tiro ao alvo com bodoque; arremesso de invólucro de canudo soprando o canudo; par ou impar. Etc, etc.
E não vamos nem falar nos vários jogos de cartas, como o truco, nos quais nossas chances de ganhar o ouro seriam grandes. Talvez houvesse alguma dificuldade em acordar a delegação do pôquer para o desfile inaugural, e imbuir todo o mundo do espírito olímpico, mas fora isso...

 Fonte: http://glo.bo/PZzjTC

Qual a importância, REAL, que os governos dão aos seres humanos?

Quero que, por um instante, deixem de lado tudo o que vocês sempre pensaram em relação ao MST, partidos, etc... pensem só nas pessoas. Assistam isso até o fim...
Pensem em tudo que vem acontecendo por aí, que nós nem imaginamos... sim, se vocês estão lendo isso aqui, é porque estão em frente a um PC, com um tablet nas mãos...
Mas... lá fora, não! Não falo lá na Etiópia, Haiti.. falo aqui nas nossas vilas... Os humanos convivem com os ratos, moscas, esgoto a céu aberto, fezes, lixo, muito lixo espalhado por aí... lixo e pessoas convivendo... Opa! Pessoas? Ou será apenas o que sobrou do que deveria ser um ser vivo-humano?
Pergunto a vocês... alguém pode viver bem assim? Alguém pode ser feliz assim?
E vejam que ... ironia ...eles sorriem, eles ainda tem um fio de esperança naquele sorriso... nem eles sabem que têm ...mas está lá, bem no fundo de seus corações... se não fosse isso... haveria suicídio em massa. Não seria possível viver doutra forma!
Mas há também o outro lado... será que eles se dão conta de que vivem em tamanha miséria? Sabem como é o ser humano...para não sofrer tanto, se adaptam, vão se tornando parte do sistema... e nem sequer percebem o que são, como são, onde vivem... apenas vivem, ou melhor, respiram para não morrer.

Este vídeo é apenas um teaser para uma reportagem que será publicada amanhã, dia 06/08/2012.
Como anda a reforma agrária em São Gabriel?


Os repórteres Jefferson Pinheiro e André de Oliveira passaram dois meses acompanhando a realidade de diversos assentamentos no município, considerado como o "coração do latifúndio" do estado, onde 700 famílias foram assentadas em 2008, com a promessa de que aquele se tornaria um vibrante pólo de agricultura familiar.

A reportagem, realizada através do concurso de Microbolsas de Reportagem da Agência Pública, com patrocínio da Fundação Ford, estará no ar na segunda-feira, dia 6 de agosto, no site www.apublica.org

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Como se faz um campeão olímpico - nos bastidores da vida

"O trabalho mais difícil do mundo é o melhor trabalho do mundo".
Por trás de cada um existe uma mãe zelosa.

O melhor trabalho do mundo | P&G para os Jogos Olímpicos de London 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

sugestões para atravessar agosto – Caio Fernando Abreu


Para atravessar agosto é preciso, antes de tudo, paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro – e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah! Escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.

Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos – ou precauções-úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade…Esquecê-lo tão completamente quanto possível (santo ZAP): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.

Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.

Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques – tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas – coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.

Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:.
Caio Fernando Abreu (6/8/1995 – para o jornal o estado de são paulo)

Ações que ajudam a transformar o mundo. I hope!


Saí do evento, sentindo-me muito "mexida", tendo a certeza de que são ações assim que fazem a mudança acontecer...
Futuros Possíveis mostrou ações de pessoas... pessoas comuns que, com ações pequenas, transformam o mundo. 
Eu acredito no ser humano... Sou otimista e tenho esperança de que um dia todos perceberão que o mundo será melhor, quando cada um fizer a sua parte, melhorando o seu dia a dia, melhorando a si próprio.
TEDxValedosVinhedos from MAZAH - Live Marketing on Vimeo.