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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Yoga para amantes del vino



Agora, mais do que nunca, que eu farei Yoga...
Ninguém mais me segura...
Só que eu acho que, esta modalidade, não deve ser praticada todos os dias... Pode haver reações adversas...
Simplesmente fantástico!!

O (meu) tempo e o vento

Tempo tempo tempo...
Tu ganhas do vento...
Teu passar devia ser mais lento...

terça-feira, 11 de setembro de 2012

La última entrevista de Salvador Allende (1973)


“Os generais traidores não sabem o que é um homem honrado. Assim se escreve a primeira página desta história. Meu povo e a América escreverão o resto!”
Foi a última mensagem do Presidente Salvador Allende, ao povo, antes de morrer.
Tres días antes del golpe de Estado, el sábado 8 de septiembre de 1973, Salvador Allende recibió al periodista francés Jacques Ségui en su casa de la calle Tomás Moro. La entrevista, centrada fundamentalmente en los agudos problemas económicos y políticos que atravesaba por entonces el gobierno de la Unidad Popular, sería la última que diera el presidente chileno a un canal de televisión. Previendo sin saberlo el trágico final que tendría el proyecto socialista chileno, Allende se expresó en algo más de tres minutos sobre la descarada intervención norteamericana, la oposición sediciosa que buscaba derrocarlo y sobre la posibilidad cierta de renunciar con el objetivo de librar al país de una guerra civil.

"La última entrevista de Salvador Allende"
1973, Francia, b/n y color, 6 min.
Programa: INF2 (Noticiero central de la Televisión Francesa)
Fecha de emisión: 13 de septiembre de 1973

(Edición, traducción y subtitulado: Matías Wolff)

domingo, 9 de setembro de 2012

Saramago - Caverna de Platão e as imagens


E se nós todos fôssemos cegos?
Nós nunca vivemos tanto na Caverna do Platão como hoje.
Saramago em Janela da Alma.
"Nesse mundo do audiovisual acaba que nos perdermos de nós próprios, do mundo que vivemos, sem saber bem quem somos, para que viemos e que sentido tem a vida"
"A maioria das coisas em nossas vidas acontecem sem muito sentido. Então somos todos avidos pelo significado.
Muito bom este vídeo!

O povo precisa de "cama, mesa e banho"


O que me entristece é ver que ainda tem gente que se locupleta e engana um povo que necessita, não só de comida e melhor moradia, mas também educação. Mais cultura para o povo é mais fazer.
Quando um povo recebe mais educação e se acultura, saberá ser critico o suficiente para, também , fazer boas escolhas.
Tenho me indignado. O problema são as pessoas (governos) que querem manter o povo a sonhar com o mundo da fantasia e num "país das maravilhas".  Assim, esse povo, com tudo concordará, nada criticará, pois, no imediatismo e na fantasia em que são mantidos, acreditarão e não abrirão os olhos.
Eu quero acreditar e tenho a esperança (essa, que jamais me abandona) de que chegará o momento em que as pessoas serão mais solidárias com os seus.
Fico a me perguntar se oferecer sorrisos e simpatia é o suficiente para bem governar... O povo precisa de cama, mesa e banho.
O povo precisa de "cama, mesa e banho"... educação, emprego, transporte, condições mínimas para se sentir gente e educar seus filhos para o futuro
O povo precisa de "cama, mesa e banho"... não de palavras vãs, promessas impossíveis, sonhos roubados. #Educacao acima de tudo! Verdade também !

(Tweets que fiz hoje, dia 9 de setembro/2012,)



sábado, 8 de setembro de 2012

Alcançando a luz violeta...

É bom se perceber parte do universo...
Sentir a energia que está no ar...
Conectar-se em uma frequência que possibilite atingir a paz interior, tão necessária em nossos dias.
A natureza deve ser observada em cada detalhe, a fim de percebermos o quão pequenos somos nós e o quão importantes somos para que tudo viva em harmonia.
Que vibremos todos juntos em busca dessa harmonia e dessa paz.


Este vídeo é de Angelus: F.C. Perini

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Este pedaço de chão é Bento!

Vocês querem saber o que me compõem?
Querem saber como "me construí"?
Conheçam a minha terra!
Conheçam o meu pedaço de chão e saberão que este chão é Bento, este chão é o que me faz.
Este é meu paraíso na terra.
Aqui viajo sempre que preciso de um aporte emocional, sempre que preciso me reenergizar.
Sou parte disto. Isto é parte de mim.


Bento Film Commission from Bento Film Commission on Vimeo.

domingo, 2 de setembro de 2012

O discurso de André Machado: emociona e "incomoda" - Honra ao Mérito

Sei que muitos perguntarão o porquê de eu ter postado o discurso do jornalista da Rádio Gaúcha, André Machado, que foi mediador durante o 2º TwitterMix, em Bento Gonçalves, em 2011. Ao lerem seu discurso, tenho certeza que entenderão. Os que, realmente, me conhecem, entenderão.  Grifei (em negrito) algumas partes do discurso, apenas para chamar a atenção do que mais mexeu comigo, na fala de meu caro amigo (tomo a liberdade de considerá-lo assim) André Machado.
Uma boa leitura! 

Momento de entrega do Diploma de Honra ao Mérito, concedido pela Câmara por unanimidade, para André Machado
Foto de Leonardo Oliveira Contursi

"Uma das premissas para se trabalhar com o jornalismo é ter compromisso com a verdade.
Preciso dizer que desejei muito estar nesta tribuna. Muitos dos senhores precisaram fazer cinco, seis, dez mil votos para aqui estarem. Sou um afortunado por garantir este direito com apenas 36, o de cada um dos representantes dos cidadãos desta cidade a partir de uma proposição do vereador João Bosco Vaz. Muito obrigado vereador, muito obrigado vereadores.
Fico feliz que esta proposição tenha partido do Bosco e que ela tenha a sua votação em plenário solicitada pela vereadora Sofia Cavedon. Hoje é um dia especial para nós que somos funcionários da RBS pela bandeira que levantamos em defesa da educação. A Educação precisa de respostas. Nossos veículos vão fazer as perguntas para que a sociedade responda. E a minha alegria é justamente pelo trabalho que o Bosco e a Sofia fazem pelo esporte e pela educação.
Não há tema que tenha pautado mais o meu voto como cidadão, desde 1985, quando votei pela primeira vez, do que a educação. Cheguei a sonhar com um país tomado de CIEPs exatamente da maneira que sonharam Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, mas o caminho escolhido pelos brasileiros foi outro. As urnas, num momento, preferiram o Enéas ao Brizola. O resultado é que ainda hoje, quase 30 anos depois de Brizola ter sido eleito governador do Rio e implantado o primeiro CIEP, a luta pela educação integral, pela vaga em creche, pela educação infantil ainda é a pauta de todas as campanhas políticas.
Este compromisso e esta luta pela educação é porque foi ela única e exclusivamente que me permitiu ser quem eu sou. Como profissional e como pessoa.
Falar em educação, me remete ao tempo em que eu sentia orgulho de ir com meus pais até a loja Cinelândia, na Cristóvão Colombo, para comprar meu uniforme para o Grupo Escolar Luciana de Abreu. Uma escola pública. Onde aprendi história e português. Mas mais do que isso. Aprendi cidadania, mas não pelas aulas de OSPB ou de Moral e Cívica.
Eu estava na sétima série, em 1979, quando a minha bem comportada turma foi convocada para representar a escola nas comemorações do dia 31 de março. Como em todo bom feriadão, compareceu, no Monumento do Expedicionário, uma meia dúzia de gatos pingados e a escola levou uma bronca da Secretaria da Educação. A temida coordenadora da disciplina, Dona Neide, chegou à sala de aula e passou a cobrar de um por um o motivo da ausência. Enquanto todos alegavam que tinham ido visitar avós, viajado com os pais eu fui um pouco mais enfático. NÃO VOU BATER PALMAS PARA UMA DITADURA QUE CASSOU O MEU PAI. Eu tinha 12 anos.
Mantive a espinha ereta e, claro, fui parar na coordenação. Mas tive neste dia uma demonstração de luta. Fui defendido por uma professora de SOE que estava na sala de aula. A professora Vera Diehl me ensinou que, melhor do que ficar de bem com quem manda, é ficar de bem com a sua consciência. Ela sabia que eu tinha razão.
E é assim que busco agir até hoje. E às vezes compro algumas paradas impopulares. Como defender que o salário dos vereadores de Porto Alegre e dos secretários municipais é baixo.
Ter sido criança durante o regime militar despertou em mim um desejo muito grande de democracia e creio que, 30 anos depois, ainda estejamos aprendendo a viver com ela.
Se tenho um papel como comunicador é o de justamente lembrar às pessoas a cada dia o valor que tem a nossa autonomia de escolha. O quanto é importante preservar o que foi conquistado. E como é importante valorizar os integrantes das casas políticas. Os senhores e as senhoras.
Reconhecer a importância do papel que exerce um homem ou uma mulher que se dispõem sacrificar a sua vida para ingressar na carreira publica não é isentá-los de cobrança, mas dignificar uma trajetória que, ao contrario do que muitos pensam, é muito mais de doação do que ganhos. Tive a oportunidade de sentir isso dentro da minha casa. E meu irmão mais novo, o que mais sentiu a perda do meu pai para a política.
Um dos grandes males da política do nosso país é que o desmonte que a educação teve ao longo de décadas rompeu com qualquer possibilidade de análise crítica acerca do trabalho dos parlamentares. E assim, muito espaço na política foi ocupado por pessoas que nela ingressam não para defender o interesse coletivo, mas para colher frutos para si. E fizeram a fama de todos.
Romper com este processo, denunciar quem não dignifica sua atividade como político é também um papel da imprensa. Mas não só dela. É de cada cidadão. As representações políticas e os meios de comunicação possuem a cara que a população os permite.
Fico feliz por estar na Câmara Municipal de Porto Alegre por ter sido essa casa pioneira em muitos passos que caminham no sentido da moralização da política. Fim dos jetons, dos ganhos por convocações extraordinárias e o fim do 14º salário, decisão tomada nesta legislatura.
Sou fã da tribuna popular.
Quando comecei a trabalhar na reportagem da Radio Gaúcha – e o fiz pelo breve tempo de um ano – passei a incluir na minha pauta visitas à Câmara Municipal. Vereador Isaac Ainhorn, Maria do Rosário, João Dib. Uma casa que me orgulhava ver trabalhar. E divulgar. Quando passei a apresentar um programa na Rádio CBN ouvi todos os vereadores de Porto Alegre. E em uma entrevista aberta para que cada um falasse sobre o foco do seu trabalho.
Na atual legislatura tive a oportunidade de acompanhar aqui neste plenário, votações importantes como a do Pontal do Estaleiro e do IMESF, trazendo meus programas para cá. São momentos assim que fazem a história do parlamento.
Por duas vezes participei de missões internacionais onde estavam também presidentes desta casa. Na China, com o vereador Nelcir Tessaro acompanhando o prefeito José Fortunati na Expo 2010. E em Portugal, com a vereadora Sofia Cavedon no voo inaugural Porto Alegre-Lisboa. São dois episódios que, para sempre, marcarão a história de Porto Alegre. Eu estava lá. E a Câmara Municipal também.
Tenho certeza que nós jornalistas e os políticos compartilhamos muitas coisas na vida. Nós podemos fazer a diferença no cotidiano das pessoas. Nós podemos mudar o destino de uma cidade. Nós podemos contribuir por uma sociedade mais feliz, mais fraterna, menos desigual.
E não pensem os senhores que apenas vocês possuem mandatos. Nós também os temos. Agir com irresponsabilidade em um microfone de rádio significa cassação sumária da nossa voz. O equilíbrio na hora da crítica é fundamental.
NÃO ENTENDAM MAL O QUE VOU DIZER AGORA. MAL EDITADO PODE SER UM PERIGO!
Uma vez disse no ar que eu era Lula, era Yeda e era Fogaça. Depois passei a ser Dilma, Tarso e Fortunati. E onde eu estiver, vou estar sempre torcendo para o sucesso de quem está no poder. Isto não significa, no entanto, fechar os olhos para os problemas que nos rodeiam.
Agora é o momento de debater Porto Alegre. De dizer se a forma como a cidade vem trilhando o seu caminho é a melhor ou se o rumo precisa ser alterado. Na política, que acredito, não se critica por criticar. Não se torce contra. Na política, que acredito, os sete pretendentes à Prefeitura de Porto Alegre estarão trabalhando para o sucesso da próxima gestão a partir de janeiro. E aqueles dos senhores que retornarem a esta casa estarão imbuídos do desejo de que o eleito acerte e facilitando, ao menos, suas primeiras ações.
Concordo que jornalista deva ser de oposição. Mas para apontar as falhas. E nunca esconder também os acertos. E não esconder o acerto de políticos é difícil. Basta colocar um elogio para que queiram rapidamente pregar-lhe um rótulo.
Quero, mais uma vez, reafirmar a minha alegria em receber esta distinção nesta casa, neste ambiente democrático que espero ver cada vez mais como palco dos grandes debates desta cidade. Não foi por outro motivo que não a valorização deste parlamento, que a Rádio Gaúcha e a TVCom escolheram o Palácio Aloísio Filho para a realização do primeiro debate eleitoral da atual campanha, com grande êxito.
Minha história passa nesta casa.
Meu primeiro chefe está aqui neste plenário. Meu primeiro emprego foi no gabinete do vereador Pedro Ruas como seu auxiliar. Não era nem ainda um jornalista. Foram poucos meses antes de ingressar na Caixa Federal, mas suficientes para que nascesse uma amizade e um respeito que permanecessem ate hoje.
Vereador João Bosco Vaz. Obrigado por esta homenagem. Repito a importância que tem para mim que esta iniciativa tenha partido do senhor. Não só pela amizade que sempre teve com minha família, mas especialmente por compartilharmos o mesmo gosto pelo jornalismo e pela política.
Entrar nesta casa é lembrar do meu pai. Meu exemplo de caráter, de dignidade, de retidão. Não há dia em que venha à Câmara e que algum funcionário da casa não me pergunta pelo seu Dilamar ou pela dona Lea.
Aqui vi meu pai discursar, aqui o vi receber homenagens, aqui me despedi dele. Sempre que entro nesta casa é como se recebesse um abraço. Um forte abraço, um abraço de pai."

André Machado em frente a foto do pai Dilamar Machado, grande radialista e político.
Foto de Felipe Vieira