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domingo, 11 de agosto de 2013

08/08/2013: Dia de aprontar poucas e boas (A história do Guga)

Que vergonha! Começar um post comigo deste jeito... Mamãe, mamãe!! Humpf!! Só para mostrar que eu já não sinto tantas dores e consigo fazer xixi erguendo a perna. Pelo menos, nesse dia eu não sentia tanto, porque elas ainda aparecem e me deixam bem borococho.




Digamos que o dia foi de aprontar algumas....
Na noite de 07 para 08, isto é de quarta para quinta, o Guga teve uma noite muito agitada. Respirava rápido, estava irrequieto, levantava, sentava, deitava, levantava, sentava... Imaginei que ele poderia estar querendo fazer xixi. O Sérgio, meu filho, sugeriu colocá-lo no chão, sobre o tapete especial para a situação, para ver se ele fazia xixi, como havia feito duas noites atrás. Nada. Levei-o até a sala e nada de novo. Até qua às 02h da madrugada tive de levantar da cama, vesti apenas um longo casaco sobre o pijama, calcei um sapato e levei-o para passear. Fez xixi e não quis mais caminhar. Logo quis voltar para casa.
Parecia que havia melhorado um pouco, mas que qual... a noite foi, de fato, muito agitada. Deitava de um jeito, de outro, trocava de lado, descia da cama, subia, caminhava, voltava, até que, em torno das 5h da manhã ele conseguiu dormir. Acredito que vencido pelo cansaço.
Às 9h, eis que a Karenina liga para saber dele..."Ele está dorminnnn...acordou!".
Ele acordou! Tenho de correr para levá-lo passear, senão fará xixi ...."ciao, Ka!" e do outro lado da linha ela não entende o que foi aquele barulhão. O telefone havia caído no chão, debaixo da cama, ainda ligado. Tenta, tenta...consigo pegá-lo. Coloco na base e ... triiiimmm.. OH, não! O Guga fará xixi aqui.. atendo: "Kaaaaa, não ai dar agora!".
Como há escadas, temos de pegá-lo no colo para descê-las e subi-las, pois ele não pode fazer tal esforço. Ajudamos em tudo que conseguimos, porém, nem tudo é possível, como o subir e descer das camas, do sofá...
Ao descer, os vizinhos viram e contei-lhes o que acontecia. Obviamente, as pessoas ficaram tristes. Está aí um cachorro que nunca incomodou a vizinhança. Nunca ficou latindo à toa, no pátio, nunca fez arte no pátio ou rosnou para alguém.... As crianças adoram mexer no pelo dele. "Ele morde?" é a pergunta mais frequente. "Nãããooo! Ele é muito manso. Pode colocar a mão nele". Diz o pai de duas crianças: "Meus filhos ficarão muito tristes com esta notícia". Imagino!
Enfim, um passeio à luz do dia, com um belo sol. Foi um passeio bem gostoso. O Guga, sempre andando devagar, com exceção de quando ele percebe que estamos voltando para casa. Uma vez era o contrário, isto é, andava rápido para passear e lentamente para voltar para casa.
Flores no caminho. Quase um dia primaveril e o Guga cheirando árvores.
Parada básica para descansar e pensar se continua ou se volta.

Estamos voltando. Lá vai ele andando na frente, em passos mais rápidos.

"Tá, ok! Estou meio meio, mas não vou deixar de cheirar por aqui, afinal, preciso marcar meu terreno!"
Se a noite foi agitada, a manhã não foi nada tranquila.
Passei em função do Guga. Tentando preparar comidas para ele. Quinze anos alimentando um cachorro somente com ração, sabendo que era bem balanceada, etc...de repente ter de fazer comida e, exatamente num momento em que ele está mais necessitado não é das coisas as mais fáceis.
E o pior é que, coidas que ele ficava enlouquecido para que dessemos a ele, chuliando que algo caísse no chão, agora ele recusa.
Exemplos: peito de frango cozido n'água, ovo, mamão...
Começou comendo mamão, mas só um pouquinho.
"Hmmm... mamão!" Quem via jurava que ele iria comer um montão.
"Argh! mamão...". E não quis mais saber de mamão.
Bem, já que ele não quer comer, quem sabe esteja com dor, portanto é hora de dar a ele buscopan. Ele me vê pegando na caixinha do remédio e corre para o quarto do Sérgio. Fui atrás e me aproximo para dar a ele sozinha...."Aaaaiiiii!!". Mordeu meu dedo. Que dor! Droga! Foi tolice minha fazer isso. Se ele havia corrido para próximo do Sérgio, era porque ele queria se proteger e não me deixaria dar nada a ele. Bem...lá fomos nós: eu seguro e o Sérgio dá o remédio.
A prova do crime. (Tem um foto mais nítida, mas não precisa, né?)

Nozes, comeu um pedacinho, fez muxoxo no segundo... e não quis mais. Deixa no pote dele, como ele sempre gostava: mamão com nozes. Ficou lá, pois ele não quis mesmo.
Prato de mamão com nozes que foi ignorado pelo Guga.



Então fiquei na cozinha preparando algo para ele. Fiz arroz com guisado e batata picada.Aprendendo a cozinhar para cachorros. Bem feliz porque agora eu estaria fazendo algo que ele comeria.
Parece uma sopa, mas não é. É o arroz com guisado e batatas.
Bem...noutro post continuarei a história para saberem como foi essa aventura, vivida na quinta-feira, dia 08/08/2013.
Aguardem os próximos capítulos!
Carinho pouco é bobagem! 

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